VISÃO JORNALÍSTICA
Reiteramos a constatação. João Lourenço perfez o primeiro ano presidencial em apoteose diplomática. No preciso dia 26 de Setembro passado, esteve a discursar em Nova Iorque, na Assembleia geral da ONU. A sua mensagem aludiu discretamente o dado, tendo-se apresentando na maior tribuna do planeta de verbo e fato sóbrio. Salientou apenas as suas posições sobre os principais desafios do globo.
No país, em verdade, o balanço do seu período de estreia avivava o xadrez. Pareceu ambivalente, à luz do registado, entre o apreço e a cautela. Os ventos da reforma que insuflou têm-lhe valido a empatia do grosso da opinião pública. Muitos passos do mesmo, pela audácia, relevariam da catarse rumo a um paradigma alternativo. Até a oposição admitiu os elementos tais como: alguma abertura mediática; a tendencial rutura com o fratricídio de outrora; a cruzada contra a corrupção e a impunidade. No conjunto, o balanço sofreu da crise indómita. O sucessor do longevo mandato de José Eduardo Dos Santos precisa de credibilizar-se em diversificar a economia. Mexeu-se muito em buscar fontes de financiamento e estadias nas províncias. Frutos desta energia? Quiçá, os aluda na sua mensagem esperada na abertura do ano parlamentar, dentro de dias. É um tradicional quadro do seu estado da Nação.
Duas notas sonoras assinalaram a vitalidade eclesial, entretanto. O “scoop” foi o comunicado do Núncio, Dom Petar Rajic, revelando o novo Arcebispo do Huambo. Escolhido do Papa Francisco: Dom Zeferino Zeca Martins, até aqui Bispo Auxiliar de Luanda. De 52 anos, Dom Zeca passa a substituir
Domingo transato, houve a solene consagração do novo Bispo titular de Cabinda, Dom Belmiro Chissengueti. Drenou milhares de fiéis ao local do ofício religioso, o campo dos Coqueiros. Aceitou o báculo sob o juramento “Cor unum et anima una” ou, em português, “Um só coração e uma só alma”. Coube ao mestre da cerimónia, Arcebispo de Luanda e Presidente da CEAST, Dom Filomeno Vieira Dias, a homilia. O magistério do também predecessor do sucessor espelhou luzes históricas, teológicas e de fé missionária. Os interessados poderão ler o texto todo no digital do Apostolado a partir da próxima segunda-feira. Neste reduzido espaço, destacamos as pérolas entre sintetizadas e de reprodução integral:
VISÃO JORNALÍSTICA
(Uma coprodução de Siona Casimiro e Padre Maurício Camuto. Apresentação de Tomás de Melo).
Luanda, 04 de Outubro de 2018